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                    Por  Verônica dos Santos
 Algumas questões sobre a: LITURGIA – 2012
Organização da Igreja no Brasil: Princípios gerais para a celebração litúrgica elaborada pela CNBB.
. Nos anos 60 um grande entusiasmo marcou a acolhida do Sacrosanctum Concilium. O uso do vernáculo modificou profundamente o estilo das celebrações. No altar, o sacerdote voltado para o povo, pôs a presidência face a face com o povo, criando novo espaço e nova comunicação na assembléia litúrgica. Aboliu-se de imediato a duplicação que se havia introduzido na celebração da Missa, com textos proclamados em latim e repetidos em vernáculos. Os ritos foram simplificados e tornados mais claros para facilitar a compreensão e a participação do povo. O canto das partes do comum da Missa, em vernáculo, e sobretudo a possibilidade de cantar os textos da missa em ritmo popular também deram nova vida a celebração.
Multiplicaram-se os cursos de liturgia, foram-se realizando Encontros Nacionais e Regionais de Liturgia.
Houve algumas dificuldades como: A lentidão e a demora da reforma e renovação oficiais.
O cume e a fonte da vida da Igreja foi a descoberta da importância da Liturgia fazendo com que abandonassem com desprezo outras formas de culto.
Nos anos 70 existem três aspectos que caracterizam essa época: A introdução dos novos livros litúrgicos, os Documentos pastorais e a abertura da Igreja para a dimensão social de sua vida e, conseqüentemente, de sua liturgia.
Nos anos 80 e na atualidade três fatos marcam esta década: a pesquisa sobre a situação da vida litúrgica no Brasil (1983), a ampla avaliação das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral da CNBB (1987) e o estudo provocado pelo instrumento de trabalho Por um novo impulso a vida litúrgica (1988).
             
A espiritualidade litúrgica: celebrações litúrgicas, uma formação integral, querigmática e permanente.
 A espiritualidade litúrgica é aquela que faz a liturgia ( Eucaristia, Sacramentos e Oficio Divino principalmente) os grandes referenciais da vida do cristão. Quem compreende o que é a Liturgia, há de concluir que a espiritualidade litúrgica é a espiritualidade clássica, ou, por excelência, da Igreja. Não é própria de alguma corrente particular, mas é fundamental e comum a todos os fiéis, porque todos são chamados a viver a Eucaristia, que tem por preliminar o Batismo e que leva a constituir o corpo eclesial de Cristo. – A espiritualidade litúrgica não exclui as respostas pessoas do cristão à graça de Deus ou as devoções particulares; ao contrário, deve suscitá-las, de tal modo, porém, que estejam sempre em conformidade com o culto oficial da Igreja.
            Características da Espiritualidade Litúrgica:
Sentir (pulsar) com a Igreja; “Sentire cum Ecclesia-  Pulsar com a Igreja”, ou seja, pensar e viver com a Igreja./ A consciência de ser Igreja é suscutada e alimentada pela Palavra de Deus.
A leitura eclesial da Bíblia; O dom da sabedoria. (saber com sabor), outorgado pelo Espírito, é o penhor deste entendimento profundo é construidor da Escritura.
Formação doutrinária; A santidade não está necessariamente ligada ao estudo. Mas é certo que todo cristão, dentro do seu alcance, deve aspirar a conhecer sempre melhor as verdades da fé, reveladas através da Bíblia e da Tradição oral, como a Igreja as apresenta. Quem mais conhece a Deus e seu plano , mais pode amá-lo e servi-lo.
A Eucaristia e os sacramentos; “Reconhecei o que fazeis; imitai o que freqüentais; celebrando o mistério da morte e da ressurreição do Senhor, procurai purificar de todos os vícios os vossos membros e caminhar em vida nova” ( Ritual de Ordenação).
Sacramentais; Sacramentais são ritos (bênçãos) ou objetos (rosário, crucifixos, casas, máquinas...) me diante os quais a Igreja pede a Deus que derrame suas graças sobre o cristão.
Um dos sacramentais mais importantes é a Liturgia das Horas Ou o Ofício Divino: apresenta a oração oficial da Igreja para as diversas fases do dia, de modo a santificar o tempo mesmo do cristão, fazendo dele um momento oportuno ( kairós) ou de de conversão.
As devoções ou a piedade particular; A igreja pede que a piedade pessoal seja norteada pelas grandes linhas da Liturgia e encaminhe para esta: saiba o fiel cristão enquadrar sua devoção particular dentro da espiritualidade da Missa, do domingo, do ano litúrgico, do Ofício Divino; estabeleça ligação doutrinária entre a liturgia e sua oração individual.
Sacerdócio comum dos fiéis; o sacerdócio comum dos féis faz que toda a sua vida e atividade se torne uma oblação a Deus e tenha um valor religioso; nada é “neutro” ou arreligioso na existência do cristão.
Arte litúrgica; A arte litúrgica é relativamente sóbria em decoração: estima a simplicidade das linhas, desde que coerentes entre si e adaptadas ao seu simbolismo: não é a riqueza do material decorativo que importa, mas a autenticidade e capacidade de transferência do mesmo.
1-      A vida litúrgico - sacramental da Igreja e sua evolução histórica:
·         Na igreja primitiva;
Os hebreus, por disposição de Deus transmitida a Moisés na Aliança do Sinai, celebravam de sete em sete dias o sábado, como festiva recordação de sua libertação do Egito. Era também uma lembrança do repouso de Deus após os seis dias da Criação.
Os primeiros cristãos começaram, a reunir-se “no primeiro dia da semana para partir o pão” e recordar a Morte e Ressurreição do Senhor.
O “Dia do Senhor” para os cristãos era o dia do triunfo de Cristo Ressuscitado, o maior acontecimento da história humana.
A celebração do “domingo” constituía o ponto central da vida dos cristãos até os primeiros séculos.
São Justino, pelos anos 150-160 escreve: “ No dia chamado( pelos pagãos) dia do sol os nossos que moram nas cidades e nos campos se reunirão num mesmo lugar...Reunimo-nos todos em tal dia por ser aquele em que Jesus Cristo nosso Salvador ressuscitou dos mortos.”
“É lei nossa celebrar o dia do Senhor - responderam altivamente – e nós não podemos viver sem ele.”
·         Na igreja do império;
Depois de Constantino dera liberdade a Igreja
·         No tempo de Gregório Magno à Gregório sétimo;
Gregório VII retoma o concilio romano de fevereiro de 1075 agregando-lhes um cânone que proibia aos bispos e padres receberem seus cargos das mãos de um  leigo e
·         Do Concílio de Trento ao Concílio vaticano segundo;
·         O pós- concílio.
Qual a doutrina da Sacrosantum Concilium?
O sagrado Concílio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja. Julga, por isso, dever também interessar-se de modo particular pela reforma e incremento da Liturgia.
A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, «se opera o fruto da nossa Redenção» (1), contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultâneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na acção e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a acção à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos (2). A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito (3), até à medida da idade da plenitude de Cristo (4), robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações (5), para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos (6), até que haja um só rebanho e um só pastor (7).
BIBLIOGRAFIA:
Apostila de Dom Estevão – curso de liturgia;
Documento CNBB- A animação da vida litúrgica no Brasil;
Livro: Liturgia para o povo de Deus
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ SOBRE O DOCUMENTO- EVANGELII NUNTIANDI”
Verônica dos Santos /2012
Como Cristo evangelizou?
 O anúncio do reino de Deus
“ 8.Como evangelizador, Cristo anuncia em primeiro lugar um reino, o reino de Deus, de tal maneira importante que, em comparação com ele, tudo o mais passa a ser “o resto”, que é “dado por acréscimo”.”
 O anúncio da salvação libertadora
“9. Como núcleo e centro da Boa Nova, Cristo anuncia a salvação, esse grande dom de Deus que é libertação de tudo aquilo que oprime o homem, e que é libertação sobretudo do pecado e do maligno, na alegria de conhecer a Deus e de ser por ele conhecido, de o ver e de se entregar a ele.”
À custa de um esforço de conversão
“10. Este reino e esta salvação, palavras-chave da evangelização de Jesus Cristo, todos os homens os podem receber como graça e misericórdia; e no entanto, cada um dos homens deve conquistá-los pela força, os violentos apoderam-se dele, diz o Senhor,(24) pelo trabalho e pelo sofrimento, por uma vida em conformidade com o Evangelho, pela renúncia e pela cruz, enfim pelo espírito das bem-aventuranças.
Pregação infatigável
“11. Cristo realiza esta proclamação do reino de Deus por meio da pregação infatigável de uma palavra da qual se diria que não tem nenhuma outra igual em parte alguma: “Eis uma doutrina nova, ensinada com autoridade!” “
Também com sinais
“12. Mas ele realiza igualmente esta proclamação com sinais inumeráveis que provocam a estupefação das multidões e, ao mesmo tempo, as arrastam para junto dele, para o ver, para o escutar e para se deixarem transformar por ele: enfermos curados, água transformada em vinho, pão multiplicado e mortos que tornam à vida.”
O que é evangelizar e qual o conteúdo da evangelização?
Evangelizar é...
Complexidade da ação evangelizadora
“...Pode-se assim definir a evangelização em termos de anúncio de Cristo àqueles que o desconhecem, de pregação, de catequese, de batismo e de outros sacramentos que hão de ser conferidos.”
Renovação da humanidade
“18. Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade.”
“...A finalidade da evangelização, portanto, é precisamente esta mudança interior; e se fosse necessário traduzir isso em breves termos, o mais exato seria dizer que a Igreja evangeliza quando, unicamente firmada na potência divina da mensagem que proclama, (49) ela procura converter ao mesmo tempo a consciência pessoal e coletiva dos homens, a atividade em que eles se aplicam, e a vida e o meio concreto que lhes são próprios. “
Evangelização das culturas
“... importa evangelizar, não de maneira decorativa, como que aplicando um verniz superficial, mas de maneira vital, em profundidade...”
Os conteúdos da Evangelização são:
Conteúdo essencial e elementos secundários
“...permanece sempre o conteúdo essencial , a substância viva , que não se poderia modificar nem deixar em silêncio sem desnaturar gravemente a própria evangelização.”
Testemunho dado do amor do Pai
“... evangelizar é, em primeiro lugar, dar testemunho, de maneira simples e direta, de Deus revelado por Jesus Cristo, no Espírito Santo.”
No centro da mensagem: a salvação em Jesus Cristo
27. A evangelização há de conter ...uma proclamação clara que,em Jesus Cristo, filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado, a salvação é oferecida a todos os homens, como dom da graça e da misericórdia  do mesmo Deus.(57)”
Sob o sinal da esperança
“...a evangelização não pode deixar de comportar o anúncio profético do além, vocação profunda e definitiva do homem, ao mesmo tempo em continuidade e em descontinuidade com a situação presente...”
Mensagem que interpela a vida toda
“... a interpelação recíproca que se fazem constantemente, o Evangelho e a vida concreta, pessoal e social, dos homens...”
“... a evangelização comporta uma mensagem explícita, adaptada às diversas situações e continuamente atualizada: sobre os direitos e deveres de toda a pessoa humana e sobre a vida familiar, sem a qual o desabrochamento pessoal não é possível.”
Quais as vias de evangelização?
As vias de evangelização são:
A busca por meios adaptados
  “ A evidente importância do conteúdo da evangelização...”
“...remodelar com ousadia e com prudência e numa fidelidade total ao seu conteúdo, os processos, tornando-os o mais possível adaptados e eficazes, para comunicar a mensagem evangélica aos homens do nosso tempo.”
O testemunho da vida
“...para a Igreja, o testemunho  de uma vida autenticamente cristã, entregue nas mãos de Deus, numa comunhão que nada deverá interromper, e dedicada ao próximo com um zelo sem limites, é o primeiro meio de evangelização.”
Uma pregação viva
“...Pois a fé vem da pregação, e a pregação é pela palavra de Cristo.”
Liturgia da Palavra
“É preciso, naturalmente, conhecer as exigências e tirar rendimento das possibilidades da homilia, a fim de ela alcançar toda a sua eficácia pastoral.
 E é sobretudo necessário estar-se convencido e dedicar-se à mesma homilia com amor.
A catequese
“44. Uma via que não há de ser descurada na evangelização é a do ensino catequese. A inteligência nomeadamente a inteligência das crianças e dos adolescentes, tem necessidade de aprender, mediante um sistemático ensino religioso, os dados fundamentais, o conteúdo vivo da verdade de Deus  nos quis transmitir, e que a Igreja procurou exprimir de maneira cada vez mais rica, no decurso da sua história.”
“...o esforço de evangelização poderá tirar um grande proveito deste meio do ensino catequético, feito na Igreja , ou nas escolas onde isso é possível, e sempre nos lares cristãos...”
“Os métodos, obviamente, hão de ser adaptados, à idade, à cultura e à capacidade das pessoas, procurando sempre fazer com que  elas retenham na memória, na inteligência  e no coração, aquelas verdades que deverão depois impregnar toda sua vida.”
Os meios de comunicação  ( mass media)
“...o primeiro anúncio , a catequese ou o aprofundamento ulterior da fé, não podem deixar de se servir destes meios conforme já tivemos ocasião de acentuar.”
“...o uso dos meios de comunicação social para a evangelização comporta uma exigência a ser atendida: é que a mensagem evangélica, através deles, deverá chegar sim às multidões de homens, mas com a capacidade de penetrar na consciência de cada um desses homens, de se depositar no coração de cada um deles,...”
Indispensável contato pessoal
“ através do sacramento da Penitência ou através  do dialogo pastoral, se demonstrarem dispostos a orientar as pessoas pelas sendas do Evangelho, a ajudá-las a firmarem-se nos seus esforços, a auxiliá-las a reerguer-se se porventura caíram, enfim, a assisti-las continuamente, com discernimento e com disponibilidade.”
“A evangelização exprime assim toda a sua riqueza, quando ela realiza uma ligação o mais íntima possível, e melhor ainda, uma intercomunicação que nunca se interrompe, entre a Palavra e os sacramentos.”
Religiosidade popular
“...ela traduz em si uma certa sede de Deus, que somente os pobres e os simples podem experimentar: ela torna as pessoas capazes   para terem rasgos de generosidade e predispõe –nas para o sacrifício até o heroísmo, quando se trata de manifestar a fé: ela comporta um apurado sentido dos atributos profundos de Deus...”
Quais os destinatários da evangelização?
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.”
Apesar de todos os obstáculos
“... a Igreja reanima-se constantemente com a sua inspiração mais profunda,  aquela que lhe provém diretamente do Senhor: por todo o mundo! A toda a criatura! Até as extremidades da terra! Ela fez isso, ainda uma vez, no recente Sínodo, como um apelo para não se deter o anúncio evangélico, delimitando-o a um setor da humanidade , ou a uma classe de homens, ou, ainda, a um só tipo de cultura. Alguns exemplos, quanto a este ponto, poderão ser elucidativos.”
Primeiro anúncio aos que estão longe
“51. Dar a conhecer Jesus Cristo e o seu Evangelho àqueles que não os conhecem...”
Anúncio ao mundo  descristianizado
“...para multidões de homens que receberam o batismo, mas vivem fora de toda a vida cristã, para as pessoas simples que, tendo embora uma certa fé, conhecem mal os fundamentos dessa mesma fé, para intelectuais  que sentem a  falta de um conhecimento de Jesus Cristo sob uma luz diversa da dos ensinamentos recebidos na sua infância, e para muitos outros ainda.”
As religiões não cristãs
“53. Um tal anúncio destina-se também a porções imensas da humanidade que praticam religiões não cristãos que a Igreja respeita e estima...”
“...a poder proporcionar aos missionários do presente e do futuro novos horizontes nos seus contatos com as religiões não cristãs.”
“...diante dos não-cristãos , o anúncio de Jesus Cristo.”
Quem são os agentes da evangelização e qual a ação do Espírito Santo nos agentes e na evangelização?
Agentes da evangelização:
 O Papa, Bispos e sacerdotes, Religiosos, Leigos, Família e Jovens.
A Igreja toda missionária
“...incumbe à Igreja o dever de ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura...”
“... as palavras bem significativas de Santo Agostinho, sobre a ação missionária dos doze: “ pregaram a palavra a palavra da verdade e geraram as Igrejas.””
“ Toda igreja
Um ato eclesial
“...evangelizar não é para quem quer um ato individual e isolado, mas profundamente eclesial.”
Na perspectiva da Igreja universal
“ Foi assim que o Senhor quis sua Igreja: universal , uma grande árvore de modo que as aves do céu venham abrigar-se sob os seus ramos...”
Perspectiva da Igreja Particular/ Adaptação e fidelidade da linguagem/ Abertura para a Igreja universal/ Inalterável conteúdo da fé/ Tarefas diversificadas/ O sucessor de Pedro/Ministérios diversificados
Ação do Espírito Santo nos agentes e na evangelização:
“Nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo.”
“ Realmente , não foi senão depois da vinda do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, que os apóstolos partiram para todas as partes do mundo afim de começarem a grande obra da evangelização da igreja; e Pedro explica o acontecimento como sendo a realização da profecia de Joel: “Eu efundirei o meu Espírito”, ( 112) E o mesmo Pedro  é cheio do Espírito Santo para falar ao povo acerca de Jesus Filho de Deus.Mas tarde , Paulo, também ele, é cheio do Espírito Santo(114)”
“As técnicas da evangelização são boas, obviamente: mas, ainda as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação discreta do Espírito Santo.A preparação mais apurada do evangelizador nada faz sem ele.”
Comentário:
O documento Evangelii Nuntlandi nos mostra a dimensão da evangelização como ação transformadora da humanidade. As reflexões levantadas nos leva a repensar o  nosso papel enquanto catequista e evangelizador.
Será que nossa pregação está de acordo com a necessidade de cada um presente? Será que sabemos adaptar para atender um mundo tal diversificado em que o indivíduo busca uma felicidade imediata?
A partir do testemunho de vida e do anúncio da palavra  é possível evangelizar e fazer com que a ser humano compreenda  sua missão na terra.
Evangelizar é fazer com que nosso irmão reconheça Jesus Cristo como Senhor e Salvador e para fazer isso é necessário pregar o amor por meio da ação do Espírito Santo permitindo assim crescimento e conforto espiritual. 
Jesus veio para que todos sejam salvos. Sejamos instrumentos de Deus para salvar almas!
“ Acolhei o fraco na fé sem querer discutir suas opiniões.” ( Rm 14,1)
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PARA PROFUNDA MEDITAÇÃO!!!
Ação do Ministério Público Federal que pede a retirada de símbolos religiosos nos locais públicos federais de São Paulo.
  Sobre a decisão de retirarem a Cruz dos lugares públicos. Que resposta bem dada de um padre consciente! Espalhe que esta é boa....
NOTA DEZ :
Sou Padre católico e concordo plenamente  com o Ministério Público de São Paulo,  por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas.. Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada! Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas. Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento. É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira,  causa da desgraça dos pequenos e pobres. Frade Demetrius dos Santos Silva  -  São Paulo/SP
Semana Santa
A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. DOMINGO DE RAMOS - A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor. 2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana. Tríduo Pascal O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal. QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual. De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar. Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor. Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração. SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão. Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo. O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”. E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou. Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver. Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição. VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração. À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.
Idade da Razão
Alguns dos maiores pensadores desta Época Contemporânea dizem que vivemos na idade da razão. Que o ser humano evoluiu de Homo Sapiens para Homo Sapiens Sapiens.
Entendo que realmente tivemos grandes avanços, fizemos muitas descobertas, mas não acredito que a humanidade tenha evoluído para algo melhor.
Nós conseguimos alcançar uma tecnologia capaz de mandar um homem à lua, um robô a Marte, mas não conseguimos erradicar a fome de uma vez por todas da nossa história.
Nós conseguimos descobrir o átomo, e a primeira coisa que fizemos com ele foi uma bomba que matou milhares de pessoas e arrasou cidades inteiras.
Me lembro, que quando aquele Tsunami atingiu a Indonésia em 2006, gerou uma grande comoção mundial, afinal 300.000 pessoas perderam a vida. Mas devo lembrar que só os Alemães mataram mais de 1.000.000 de Judeus na segunda guerra, sem contar o número de vítimas das outras guerras que foram por terra, dinheiro, poder, religião e todas sem nenhuma razão que realmente justifique alguma delas.
Na nossa ânsia por termos mais dinheiro e poder, simplesmente deixamos de lado os valores de Amar a Deus sobre todas as coisas e aos nossos próximos como a nós mesmos.
Estamos conseguindo todos os dias envenenar a terra em que criamos os animais para nosso consumo, o ar que respiramos e a água que bebemos.
Não satisfeitos queremos criar condições para explorar o espaço, o engraçado é que ainda não sabemos tudo o que tem no fundo dos nossos mares...
Para Deus que é todo poderoso, somos todos amados e sem distinção, mas, na nossa sociedade, entre nós mesmos existem várias formas de preconceito.
Somos incapazes de lidar de forma eficaz com problemas sociais graves como tráfico de drogas, prostituição, corrupção entre outros e achamos que temos condição de discernir entre a vida e a morte nos casos de aborto e eutanásia.
Acho que realmente um dia chegamos a idade da razão, mas será individual e depois de passar a idade da hipocrisia.
 
Márcio Campos
Núcleo Didakê 
Eucaristia
Na Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sete sacramentos. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a Eucaristia é " o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna." (n. 271).
A Doutrina da Igreja Católica sempre ensinou que Jesus, antes de morrer, já se referia ao rito sacramental: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos" (João 6, 51-71).
Aprendendo:          
A palavra Hóstia, em latim, quer dizer vítima, que entre os hebreus, era o cordeiro, sem culpa, imolado em sacrifício a Deus.
“a Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu” Papa João Paulo II
A Igreja Católica confessa a real presença de Cristo, na Eucaristia está seu corpo, sangue, alma e Divindade após a transubstanciação do pão e do vinho, ou seja, a aparência permanece de pão e vinho, porém a substância se modifica, passa a ser o próprio Corpo e Sangue de Cristo.
Aprendendo:
"Jesus Eucarístico" é como os católicos se referem a Jesus em sua presença na Eucaristia. "Comunhão" é como o sacramento é mais conhecido.
“a Eucaristia é o Eterno Pacto de amor de Deus com os homens” Sandro Cata Preta